Névoa
Cor de névoa, O Gigante abre os braços E dentro chove, O céu risca a crayon Das lágrimas em moção, E nesse ápice, daquela pintura, Embarca a caravela Levando nela a mais bela Àquela, herege do amor, Que a todos os poetas embeiça Pelo só momento Em que se torce! A dor! Tão imensa, tão GIgante, Insaciavelmente GIGANte Copiosamente GIGANTE Como só a pedra de túmulo Que cobrirá estas cinzas Aqui rezelientemente espalhadas.
(para um fragmento da solidão)
Philipe Pharo da Costa