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Poesia Proto-Artificial

Que poesia tendes vós meus versos,

Atirados ao desconhecimento,

Que tendes de melancolia e discernimento

Quanto terei de gozo e regozijo.

Para esses além que riem da poesia

Para não chorar a falta dela,

Do obscuro ego ante a mera contemplação,

Que nem o mais apaixonado dos poetas

Tem noutra musa maior cousa que a poesia

Nem mesmo ali além, quão sós ainda,

Quão lentos e navegantes derivais

Por esse desastre da humanidade

Que seguis, distantes, vitais.

Doutor Armando do Sal, in “Textos Neoexperimentais”

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