top of page

Estátua Viva

Estátua Viva

Dentro daquela redoma voluntária Em que se ama, em que se sente o gosto Da adrenalina nas glândulas salivares, Na vertigem da entrega mútua! Naquele limiar de fogo-posto De que se ergue Phenix, estátua viva!

Se atiram os amantes ao pedestal Para depois ruir como um império Aos olhos de outro espasmo fatal, - horizonte largo de impropério.

Ergue-te, ó Phenix divinal! Constrói-te de cinzas em granito alto Que da chuva se fará viva Nessa espera longa de impulso.

Ó Amor ancestral! Ó Dádiva natural! De seres estátua viva De teu próprio pedestal!

Victor Nuno de Menezes, in "As Meias do Poeta"

Posts Em Destaque
Posts Recentes
Arquivo
Procurar por tags
Nenhum tag.
Siga
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Google+ Basic Square
bottom of page